O processo de composição

O processo de composição varia de compositor para compositor, mas podemos dizer que é a criação da letra com a melodia da música, porém, vale salientar que nem todas as músicas possuem letra, o que é o caso das músicas instrumentais e, mesmo assim, não deixam de ser uma obra de composição.

A inspiração para a criação de uma música também varia, alguns podem compor pura ficção, completa realidade ou mesmo uma mistura dos dois. Podemos falar de uma história de amor que nunca tenha existido e incluir nomes de pessoas que conhecemos; também podemos citar nomes de pessoas desconhecidas com histórias que aconteceram com o próprio compositor ou com um amigo, por exemplo.

E como começamos a escrever as primeiras idéias? Os locais também podem ser os mais variados possíveis: uma rodoviária, um aeroporto, um quarto de hotel ou em casa, um ônibus, um metrô, na beira de um rio, na fazenda, enfim, o que vale é o momento da inspiração, partes de uma letra que vem na cabeça, a palavra inicial, o refrão, etc. Não existe uma regra do que é início, meio e fim para se começar a compor, pois, como disse, uma idéia pode surgir do próprio refrão e depois se desenvolver o início da letra e partes intermediárias.

Bom, jeitos à parte, o que realmente vale é expressar uma verdade em que acreditamos, tentar passar nossos sentimentos, palavras que começaram a brotar de nossas idéias, que toquem o público, verdadeiro termômetro aferidor de nossas composições. Compor uma música e tocar alguém com ela, fazê-la se sentir bem ou lembrar de um grande amor, querer ouvir mais de você, é a verdadeira recompensa de um trabalho, é algo inexprimível e que faz valer a pena compor. É assim que eu penso e é assim que componho.

Luke